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Marrocos - Roteiro completo da viagem - 5 dias

Quando fui planejar essa viagem, pouca informação de Marrocos eu achei pela internet.
As pessoas costumam viajar por Marrocos através de excursões em 4x4 ou alugando carro. São poucos os que usam o transporte público local. Acredito que eu seja uma das pioneiras ou a tal que faz essa viagem toda de ônibus e depois ainda relate o tal feito.
Como eu tenho horror a rigidez das excursões e gosto de falar com os nativos, adorei a aventura.
Placa de trânsito
Em todo caso, tenho que agradecer aos marroquinos do Couchsurfing que me deram muitas dicas de como chegar aos lugares, qual melhor caminho, transporte , tudo. Tenho que agradecer ao mochileiro Luizquinet também que compartilhou sua ida no passado a Marrocos, que me animou muito dizendo que os ônibus tinham ar-condicionado. Pois eu fui no verão, e 50ºC na estrada não é para qualquer um.

O que posso dizer é que amei as pessoas das cidades menos badaladas como Ouarzazate, Rissani, Tinghir e Merzouga. A população é muito agradável e nos recebeu muito bem.
A tia em Ouarzazate parou do meu lado encantada dizendo que eu era muito bonita. Pena que não pude agradecê-la , pois meu colega que traduziu para mim e ela já estava longe. Senhora de bom gosto, mas falou em árabe, uma pena eu não falar árabe!
Em Rissani as crianças queriam puxar assunto. E ainda vieram até nós adultos praticar o inglês e espanhol. Em Rissani, Merzouga e Tinghir, conhecemos muitas pessoas que falavam inglês e espanhol; nos espantamos porque imaginávamos que isso aconteceria em Marraquexe ou Rabat, mas foi o contrário. Se eu não falasse um pouco de francês estaria lascada em Rabat.

De imperdível: 1-vallèe du Todra em Tinghir ,
2- contar as estrelas e curtir o dia na Erg Chebbi em Merzouga
3- curtir o artesanato , encantadores de serpentes do local
4- admirar os kasbah

A viagem, tirando a alimentação, gastei menos de 100€ em Marrocos
Acredito que nos 5 dias, gastei muito menos de 200€, talvez uns 170.

A seguir, uma planilha com os gastos reais de transporte e hospedagem. O preço dos alimentos estão no canto superior por tipo de comida. Eu comprei muita água, suco, bolinhos e peixe enlatado. Como eles não tiram a escama da sardinha, passei a aderir ao atum. Há restaurantes nas cidades, todavia com medo de não me adaptar a comida local, já que ouvi vários relatos de pessoas que passaram mal em Marrocos, preferi não arriscar muito. Até cheguei a comer algumas coisas típicas, mas só uma provinha. Além disso, como era Ramadan, em algumas cidades os restaurantes estavam fechados como em Rabat, daí, o atum enlatado com suco de pêssego que deu uma sustentada.

Tabela com gastos em transporte e hospedagem
A viagem foi assim:
Dia 1 - chegamos a Marrakech pelo aeroporto Menara
Jamaa el Fna 
Saindo da porta do aeroporto, pegamos o ônibus 11 numa avenida perpendicular a frente do aeroporto e que se encontra a sua esquerda. O ponto de ônibus fica no outro da estrada em frente a um mecânico/borracheiro. Custa 3,50Dh.
O ônibus linha 19, também leva a cidade e sai da porta do aeroporto e custa 30Dh ida ou 50Dh ida-e-volta
Jamaa el Fna
Dizem que a distância até a cidade são de 6km e que dá para ir a pé. Ao meu ver, não dá para ir a pé porque além do sol ser muito potente, você não pode cortar muito caminho, pois os terrenos baldios têm muros que te obriga dar uma volta imensa. Além disso, há quarteirões intermináveis que te impedem de acessar a rua que está logo ali atrás. A média do ser humano são 5km/h, então para que andar 1h ou mais com uma mala nas costas e sem necessidade.
Dormindo nos bancos da CTM (opera 24h)
aguardando o ônibus, apoiados na pilastra
e com as mochilas de travesseiro;
e, com um gato mais cansado ao meio
O taxi saindo do aeroporto como em todo lugar é mais caro. Eu estava perto da estação de trem na volta e o taxista disse que faria para mim o mesmo preço do ônibus, ele queria cobrar 20Dh e eu paguei a ele 30Dh, pois o ônibus custa 30Dh. De qualquer forma, na maquininha dele estava registrado 17,06Dh. Ou seja, o taxi também vale a pena e você vai conversando com o motorista etc.
Teatro Royal ao fundo
Chegando a cidade, os ônibus te deixam na entrada da praça mais famosa da cidade que é a Praça Jamaa el Fna.
Passeamos pela praça no primeiro dia e fomos a agência da CTM comprar as passagens para Ouarzazate.  Eu achei a paisagem a esquerda do ônibus mais bonita pois dá de cara com a parte baixa do vale em Ouarzazate. Ou seja, sentem no lado do motorista.
A agência da Supratour, a estação de trem e a CTM é tudo perto da outra. Fomos no ônibus 8, que sai da Praça Jamaa el Fna e te deixa em frente a agência da Supratours.
Para ir a CTM desde Supratours, você atravessa a avenida e entra na primeira rua paralela a essa avenida , sentido direita. Na segunda quadra, já está a CTM.
Para ir ao Teatro Royal ou estação de trem desde Supratour (há Mcdonald e KFC na estação), basta ir a esquerda de quem sai da agência, pois a estação está na esquina.

Dia 2 - Chegada a Ouarzazate
Estúdio de cinema
Ouarzazate
O ônibus da CTM passa pelos CLA e Atlas estúdios, não sei se o motorista pode parar em frente. Pois nós desavisados, fomos até o ponto final e tivemos que pegar um petit taxi de 10Dh por pessoa desnecessariamente.
Lá, gravaram Gladiador, Cleópatra e outros filmes que eu conhecia de nome e não me lembrava de uma cena sequer. Kkkk. Eu não costumo guardar cena de filme, nome de ator, mas é bem legal o lugar. Quem é apaixonado por cinema, vai gostar. Para quem vai com criança, também acho legal levar.
A compra dos tickets é feita lá mesmo na recepção do hotel Oscar e dá direito a guia. Muito simpática a nossa guia e como chegamos cedo, tivemos orientação VIP. Quando terminou a nossa, já havia um monte de gente, mais de 10 pessoas aguardando a guia. Ou seja, melhor chegar cedo. A orientação é em francês, árabe e inglês.
Saindo dos estúdios pegamos um petit taxi para o centro dos petit taxi a fim de pegar um carro para Tinghir, só que queriam cobrar 60Dh por pessoa, o que era um preço justo. Todavia, esperar lotar o taxi duraria uma eternidade. Daí, propomos pagar o valor da lotada e ele disse que carregava 6 passageiros num carro de passeio comum e cobrou 360Dh. Diante dessa situação, fomos a CTM de petit taxi e ficamos zanzando pela região até dar a hora do nosso ônibus para Tinerhir.
Em Ouarzazate, o pessoal pega taxi para Ait ben Haddou, onde tem os kasbah, mas passamos por tantos pela estrada que já estávamos satisfeitos. E no caminho para Tinghir e Merzouga passamos por mais kasbah (casas berbéres típicas) e ruínas. Mas se a pessoa quiser entrar em um para conhecer melhor, terá que pegar um taxi ou algo do tipo, que não sai caro.

 Na verdade, vi de tudo nessa viagem, caminhão levando galões de combustível na caçamba. O mais interessante, foi o caminhão da Pepsi com os funcionários acampados ao redor do caminhão provavelmente descansando ou pernoitando para depois seguir viagem e levar a carga.
Gargantas de Todra
Rio a direita
Kasbah
Vegetação
Vallèe Todra
Já em Tinghir, pegamos um petit taxi numa subida de uma rua que está em frente ao posto dos Correios. Só atravessar a principal e entrar na primeira rua  em frente que já vê os taxi. Combinamos com o motorista 150Dh para ele nos levar ao vallèe Todra, aguardar nossa sessão de fotos e voltar. Mas isso porque combinamos de ir e voltar rápido. Tenha bom senso caso você deseje ficar horas no vale. Nesse caso, combine com o motorista um horário para que ele te busque ou então pague mais caro. Pois o motorista vive disso e no tempo que está te aguardando, ele poderia estar fazendo outra lotada. BOM SENSO!
Se eu tivesse tempo, ficaria na garganta de Todra até o pôr-do-sol, dormiria em Tinghir e só iria a Merzouga no dia seguinte e de ônibus. Sai mais barato e é mais cômodo. Até chegar a garganta vemos uma vegetação que parece de palmeiras muito bonita. A garganta propriamente dita é linda e relaxante. Há um rio que o pessoal frequenta com amigos e família, levam suas cadeiras para sentar no meio do rio ou a margem. Descansar os pés nas águas corrente de um rio num fim de tarde depois de andar muito é bem tentador. Nos vales, encontramos nas paredes rochosas, alguns dizeres em branco e o motorista disse que eram palavras de exaltação a Alá e nos traduziu alguns.
Vista das dunas já no deserto
De Tinghir, perdemos o ônibus, então pegamos um taxi até Rissani, pois o preço estava muito alto até Merzouga. Mas confesso que mesmo alto vale a pena. É porque nós não tínhamos noção da distância entre as cidades. É muito longe e a viagem é cansativa porque a paisagem não muda ao longo do tempo. E eu conversando com o motorista para animá-lo a não dormir. Pois o motorista de taxi já estava rodando desde cedo e é um serviço cansativo. Eu estava até com pena dele porque teria que voltar aquele caminho todo e sozinho. No fim de tudo, até achei barato o taxi devido a distância.
De taxi, tivemos que preencher um registro na polícia local para efeito de cadastro.
Ponto branco à direita, alemães
Ponto brilhante à esquerda, pessoal do hotel
Em Rissani, ligamos para o hotel que chamou um rapaz de bicicleta, que parou um carro com os amigos, que eram uns alemães que assustados nos deram carona, que nos deixaram a 5 km do hotel no meio do deserto, donde só víamos deserto e uma luz bem longe, que eram os meninos do hotel vindo de outro lugar, que nos levaram até o hotel e enfim, dunas Erg Chebbi, parte do Saara.
Passar a noite em meio ao deserto contando as estrelas naquele calor, é ótimo.Estava mais gostoso ficar no meio do deserto do que dentro do hotel que estava sem luz e assim, sem ar-condicionado.

Dia 3 - Passamos o dia inteiro no deserto
Erg Chebbi
Fim de tarde, pegamos uma lotada com um conhecido do primo do tio do fulano, pagamos 40Dh por carro para nos levarem até Rissani ( o combinado era Merzouga, deixa quieto!)
Rissani
Em Rissani, pegamos um ônibus da CTM para Meknes
Enquanto aguardávamos o ônibus, fizemos umas compras pelas mercearias e cafés pois a viagem era longa. E fomos interagidos com a população local.
Observamos a diferença da cidade antes e depois do pôr-do-sol em pleno Ramadã. Ouvimos tudo que era emitido pela mesquita pois as ruas tinham auto-falantes para transmissão.
Até chegar a Meknes, passamos por Zaida, Midelt, Errachidia e observamos como as pessoas eram diferentes em seus costumes, roupas, habitações, tudo.
Muralha de Rabat
Dia 4 - Já em Meknes, fomos caminhando até a estação de trem (menos de 10min andando) e pegamos um trem para Rabat
Em Rabat, passeamos pela cidade manhã e tarde
Depois de caminhar pela cidade, pegamos um trem para Marraquexe.
Dia 5- Mais uma andança por Marraquexe e aeroporto




Marrocos e o oceano

Rabat - Marrocos

Muralha de Rabat
 Fomos a Rabat de trem a partir da estação de Meknes que fica a 3 quarteirões do terminal de ônibus da CTM. Saindo da CTM para direita, em direção ao posto de gasolina, seguir adiante essa rua de mão-dupla com canteiro e virar na 3ª à direita. Há uma calçada central nessa rua e em frente a ela, já se vê a estação de trem.
Sobre os horários, preços etc: Clique aqui

Para Rabat, eu fiz um circuito circular de 12 km passando pelos principais pontos turísticos.
Circuito compreende em dois roteiros, um pela manhã e outro pela tarde:
ROTEIRO 1, em ROSA, 3.70 km: MANHÃ
Estação Rabat Ville - Parlamento - Jardim Botânico - Biblioteca

ROTEIRO 2, em VERMELHO, 7.85 km: TARDE
Esplanada+Royal - Necrópolis - Mausoléu Mohammed - *** - Oudayas - praia - Medina - Estação de Trem

***: Torre Hansen, Souk, Mercado em Salé em amarelo, entram aqui nesse roteiro. Quilometragem não estimada.



Mas como eu não imprimi o roteiro, fiz algo parecido conforme minha memória lembrava.
Não tenho idéia do que se trata.
Mas Maraca tem espaço especial no blog.
Sem-querer passamos em frente a única oficina de turismo e pegamos o mapa. Mas eu acho que eles deformaram o mapa na hora de tentar plotá-lo no papel, pois o contorno das ruas estavam muito diferentes da realidade. Nenhum morador local conseguiu se achar no mapa, muito menos eu, turista.
Daí, ficou mais fácil perguntar o nome do lugar em que estávamos, onde fica a muralha, o jardim botânico, o oceano e a estação de trem Ville. Pois há duas estações Rabat-Ville e Rabat-Agdal. Para ir a Salé, só de taxi ou ônibus mesmo, pois é muito longe.

Quanto a alimentação:
Necrópolis
Nos viramos com biscoitos, suco e atum enlatado comprados nos mercados e mercearias. Há um Carrefour no centro de Rabat bem diferente do que estamos acostumados a ver. Não parecia um Carrefour nem um mercado internacional.
As pizzarias e restaurantes estavam todas fechadas e já era 1h da tarde. O único McDonald estava fechado para obras.
Em Rabat, não há bancos pelas calçadas e praças. O KFC estava com a porta aberta e decidimos esperar sentados lá dentro passar os 30 minutos para iniciar o atendimento, mas fomos expulsos e assim, nos rejeitamos a almoçar lá.

Quanto aos pontos turísticos:

O Jardim Botânico estava fechado as 9h da manhã, então tiramos uma foto na entrada só para constar. Como não sabíamos que horas iria abrir, decidimos não visitá-lo.
Assim, ficamos perambulando pela cidade, passamos pelos pontos turísticos perguntando as pessoas nas ruas mesmo porque o mapa oficial de turismo não estava nos ajudando. Bom que eu fui a Marrocos com francês básico e voltei com intermediário. No último dia de viagem, já estava falando muito bem. Falava "nós vai", "nós vem", mas para quem tinha francês instrumental e leu uma apostila em 3 dias anteriores a viagem, me saí muito bem. Já me senti fluente como uma nativa. A-hahahaha!
Enfim, o plano era sair de Rabat à noite. Mas com fome e sem entender o mapa oficial, decidimos voltar para Marraquexe depois do almoço.

Ouarzazate, Tinghir e Merzouga - Marrocos

Ouarzazate (hotel)
De Marraquexe fui a Ouarzazate pela empresa CTM
A empresa Supratours também faz o serviço

Como chegar a empresa, só ler a explicação na parte de Marraquexe: Clique aqui
E os sites com os valores e horários das passagens, estão na parte de transporte público: Clique aqui

CLA Studios
Próximo a Supratours e CTM há quitandas, KFC, Pizza Hut e McDonald uma vez que estão a poucos metros da estação de trem onde estão duas dessas redes de fast-food.

Chegando a Ouarzazate, fomos ao estúdio de cinema.
Atlas Studios
Há dois , um colado no outro e os tickets são vendidos no hotel na entrada do estúdio.
- Atlas Corporation studios: http://www.studiosatlas.com/visite.html.
O ônibus de Marrakech passa em frente. De taxi coletivo da CTM até o estúdio, 20Dh.
Entrada do estúdio: 50Dh. Func.:8h30-16h45.  +d10pessoas, entrada: 35Dh.
Ticket na recepção do Oscar Hotel com guia. O hotel fica dentro do Atlas Films Studios a 3km do centro da cidade.
- CLA studios: http://www.cla-studios.com/.
Entrada:40dH. Horário de 8h00-18h00.Ticket na recepção do Oscar Hotel com guia.






Entre o centro de Tinghir e o vallée Todra
Visitando o estúdio de cinema, fomos até o ponto dos petit taxi para pegar um rumo a Tinerhir. Queriam cobrar 60Dh/pessoa, daí teríamos que esperar lotar o taxi. Ou então , pagaríamos o preço de 6 passageiros. Diz o taxista que ele carrega 6 pessoas no taxi, levando-se em consideração que um carro comum é para carregar 1 motorista e 4 passageiros, preferimos ir de ônibus mesmo. Mais 8Dh da rodoviária central a CTM.
Vallée Todra em Tinerhir

Chegando a Tinerhir de CTM, pegamos um taxi particular para Vallée Todra por 150Dh ida-e-volta. Combinamos num ponto de taxi num rua em frente ao posto dos Correios.

Na praça principal, agora ao lado esquerdo do posto de Correios, pegamos um taxi para Rissani por 500Dh, pois o ônibus da Supratour já havia partido. Foi preciso se identificar no posto da polícia marroquina e mostrar passaporte para preencher o formulário dele de controle. Não sei o porquê, mas foi assim.

Em Rissani, fomos a Merzouga conhecer o Saara pelo Erg Chebbi.
A 5 km do deserto propriamente dito,
já em Merzouga
Pessoal muito prático. Foi assim: ligamos para o hostel em Merzouga que conhecia um cara de bicicleta em Rissani. O cara de bicicleta em Rissani parou um turista alemão que estava de carro e nos deu carona até a entrada do hotel em meio ao deserto. Parados no deserto, aparece os meninos do hotel numa pick-up e nos leva até o hotel. Foi desse jeito mesmo! Sem ninguém entender nada, inclusive os alemães não entenderam nada.

Na volta, rumo a Rabat,
um rapaz conhecia um senhor que tinha carro que cobrou 40Dh para nos levar a Rissani
Em Rissani, pegamos um ônibus da CTM para Meknes
Em Meknes saindo do terminal a direita , andamos uns 3 quarteirões e à direita, já estávamos na estação de trem para irmos a Rabat

Em Rissani, vimos de tudo.
Confesso que não me lembro.
Acho que é Rissani 
Os comerciantes são excelentes. A cidade sabe receber turista.
Sentamos em frente a praça para aguardar o ônibus e lógico que todos nos olhavam porque na cidade não é comum ter turista. Éramos os únicos.
Só sei que as crianças vinham puxar assunto. E ainda aparecia gente para dar boas-vindas e praticar o inglês ou espanhol.
Realmente, fomos muito bem recebidos em Rissani.

Compramos uns biscoitos, sucos de garrafa, água mineral e eu , mais umas latas de atum.
Tudo meio McGyver, não tínhamos copo; daí, cortamos uma garrafa de água mineral ao meio com a chave e fizemos dois copos muito elegantes.

Era Ramadan, então quando o sol se pôs tocou a sirene e podíamos ouvir o som da mesquita através de alto-falantes distribuídos pela cidade. A cidade ficou vazia depois disso e só os cafés, hotéis e agências de ônibus permaneceram abertos.

Até chegar a Meknes, passamos por Erfoud, Errachidia, Zaida, Midelt e vimos vários Marrocos. Várias vestimentas, estilos de casas, várias culturas. Ruas e bares lotados à noite, não sei se pelo Ramadan, pelo calor ou se é sempre assim. Confesso que deu vontade de descer do ônibus e interagir com o povo em cada cidade. Se eu tivesse tempo e dinheiro pararia em cada uma dessas cidades para fazer um lanche. Em Midelt, eles moíam a carne na hora e a temperavam, daí, prensava-se na grelha e vendiam essa kafta no pão por 30Dh uma porção para uma pessoa. Mas havia vários tipos de porções e as carnes são pesadas. Todos levam a mesma quantidade. Tudo muito organizado. Eu quis comprar, mas fiquei com medo do ônibus partir. Mas se você sair logo do ônibus e pedir sua kafta, dá tempo até de comer no local.

Erfoud e Errachidia, só passamos de taxi na ida e de ônibus na volta. Mas gostei do ambiente. Muitas quitandas com vendas de frutas , inclusive ao ar livre, ruas lotadas e desertos também. A estrada é cansativa, pois é um descampado sem fim. Há uma parte bem interessante em que observamos a terra invadir  a estrada com o vento. Chega uma parte que olhamos para frente e só vemos um horizonte de pó de areia pois nem as nuvens dá para ver, só uma neblina de terra em suspensão.

Serviços em Marrakech - MAR

Como eu gosto de paisagem natural, para mim, em Marraquexe, um dia de visita basta.
O que achei de mais bonito das construções foi o Teatro Royal e gostei muito dos artesanatos e lembrancinhas da praça Jamaa el Fna.
Das pessoas: os atendentes do hostel Rainbow (Marrakech Rose) que eu fiquei, do pessoal do McDonald e os motoristas de ônibus urbanos e fiscais de ônibus, taxistas, da tia do cyber, estes que eu falei estão de parabéns. Sabem atender bem ao cliente.

Sobre a alimentação:
Eu comi uma costela de cordeiro com batatas-fritas por 60 Dh num restaurante da praça Jaama el Fna. Acompanhava arroz com açafrão mais salada. Todavia, só comi a carne e batata porque era frito e eu tinha medo de passar mal no primeiro dia de viagem. O restaurante fica na esquina depois da Pharmacie Central da praça J.Fna.

A água gelada, custa de 5 a 8 Dh nos armazéns e de 10 a 15Dh nos restaurantes (1,5L)

Para lanchar, eu optei por comprar bolos industrializados, 1Dh uma unidade de bolinho 6cm de diâmetro e lata de atum ou sardinha que me custava 5 a 7Dh. Biscoito costuma sair em torno de 15Dh e o pacote de pão também.
Frutas há em toda parte, principalmente melão, melancia e suco de laranja.

De fast-food, há Pizza Hut ao lado da Supratours. Há McDonald e KFC na estação de trem. 
Um sanduíche do McDonald custava 12Dh, uma promoção 20Dh e uma promoção de um "kebab de nugget" 30Dh e aceitam cartão de crédito mesmo nesse valor.
Próximo a praça Jamaa el Fna em frente aos pontos de ônibus há outro KFC.

Sobre atendimento ao cliente:
É de praxe, as pessoas te darem o troco errado para tirar proveito ou então, dão uma de simpáticas para desviar o foco e você não cobrar o troco dado errado propositalmente. Você tem duas opções, ou se faz de desentendido e diz que o dinheiro está errado, ou sai no prejuízo fingindo que nada aconteceu. Mas isso foi só em Marrakech, pois nas outras cidades, as pessoas foram muito honestas nos trocos.

É preciso ter paciência, pois as pessoas te assediam o tempo todo te oferecendo serviços, chegam até a te seguir. Tentam te vender serviços pela insistência, por mais que você diga que não quer ou não precise. Algumas vezes, chegamos a fingir que estávamos tirando foto ou falando no celular para sair da situação. É muito desconfortável. Mas fora da zona da Praça J.Fna, é possível andar livremente. Talvez seja por isso que os albergues estão na praça e os hotéis internacionais próximo a estação de trem. Vale a pena conhecer os dois lados da cidade.

No hotel, o atendimento foi muito bom, no cyber e no McDonald também. Já os outros serviços ficaram a desejar. Principalmente, quanto as atendentes do banco Crédite Agricole da estação de trem que deram um belo exemplo de arrogância e descaso ao cliente. Eu só não levei o caso a frente porque o nº de emergência 19 da polícia marroquina não funciona (tentei do orelhão e celular), ninguém sabia informar onde era a delegacia mais próxima e além disso,  meu vôo sairia em poucas horas. Sorte delas e infelicidade do turista.

Sobre hospedagem:
No hotel, o atendimento foi muito bom, fiquei no Marrakech Rose, também chamado de Rainbow.
Se eu não encontrasse uns turistas indo ao hostel, confesso que não entraria naquela rua.
Na praça Jamaa el Fna, há uns becos muito "interessantes" que sozinha, talvez jamais entraria. Vendo as fotos de alguns colegas percebi que há outros becos como aquele, onde se abrigam vários albergues. São estreitos, pouco iluminados e de pouca circulação de pessoas. 
Aconselho a todos levarem um mapa de como chegar e ligar para alguém do hotel te pegar na praça.
Há pessoas que se oferecem para te levar ao hotel, mas depois vão te cobrar dinheiro e vão querer 20Dh. Eu acho esse valor um absurdo porque 20Dh é uma corrida de taxi da estação de trem ao aeroporto, que tem um custo maior , um investimento maior do taxista com carro, combustível e de tempo também. Não que esse dinheiro vai me fazer falta, mas eu acho que é desvalorização da força de trabalho. É como se o ambulante que não paga imposto quisesse vender água mais cara que o lojista que paga luz, taxa de bombeiros, INSS etc. Ah e 20Dh é uma promoção do McDonald com hamburguer, batata e refri ( ou seja, equivalente a 15 reais no Brasil por uma informação dada em poucos minutos.). Cobrar por informação é cultura do local, mas o preço do serviço é muito alto diante da economia local.

Enfim, próximo aos Correios, sempre há um carro da polícia onde você pode pedir orientação aos policiais e de graça. E também, há vários telefones públicos para você ligar para o hotel.

Infraestrutura para o turista:
Só vi um ponto de atendimento ao turista na praça central que estava sempre fechado. A melhor opção são as revistinhas dos hotéis.

Quanto a polícia, só vi policiamento na praça Jamaa el Fna. Já guarda de trânsito, tem bastante. As pessoas não costumam respeitar os semáforos, ou seja, se você quer atravessar uma rua, tem que ir com cuidado e entre os carros. É padrão salve-se quem puder.
Ah! O 19, número de emergência para chamar a polícia pelo orelhão ou celular não funciona.

Serviço de impressão ou internet, tente se virar no hotel.
Às 10h da manhã, todas as fotocópias e lan house da Praça Jamaa el Fna estavam fechadas.
Só fomos encontrar uma entre a estação de trem e a Guarda-Marinha. O cyber ficava numa galeria a 3 quarteirões da estação de trem sentido centro (o único que encontramos na região, 4 impressões com acesso a internet custaram 7Dh). Ou seja, saindo da estação de trem, sentido oposto a Supratours, entrar na 3ª rua a esquerda, você verá uns colégios/cursinhos e uma galeria, na qual há o cyber em seu interior, no Térreo. O atendimento foi muito bom nesse cyber e a impressão é de boa qualidade. Difícil é achar as teclas no teclado árabe, mas para inserir o ponto (.), eu usei o ctrl+C e ctrl+V como pulo do gato.

Transporte público:
A empresa responsável é a Alsa. Se na Espanha eu já achava o serviço péssimo, em Marrocos é pior ainda. Ônibus arcaicos. Todavia, tenho que elogiar os funcionários dos ônibus marroquinos, todos me trataram bem e me deixaram no lugar que pedi. Além disso, sabem dar informação correta de qual ônibus pegar. O custo da passagem é de 3.50Dh. Exceto o aeroporto especial que custa 30Dh ida ou 50Dh,ida-e-volta.

Saindo ou indo ao aeroporto:
O ônibus 19 te busca na porta do aeroporto e custa 30Dh ida ou 50Dh,ida-e-volta.
O ônibus 11, custa 3.50Dh e te deixa na praça Jamaa el Fna. Eu peguei esse ônibus para sair do aeroporto. Saindo do aeroporto, você segue a esquerda. O ponto de ônibus fica em frente a uma oficina mecânica numa rua a esquerda do aeroporto. Só que você terá que atravessar a rua, pois o ponto é frontal ao terreno do aeroporto. Demorou uns 20 minutos a passar.
Na volta, peguei um taxi. Estava no ponto de ônibus aguardando o bus19 que havia acabado de passar, e o taxista me abordou dizendo que fazia o mesmo preço do ônibus, ele me cobrou 20Dh. Mas eu ofereci 30Dh, estava tão preocupada com outra coisa que combinei 30Dh (quando o ofertado era 20Dh). Todavia, na máquina do taxi, a rodada saiu por 17.06Dh da estação de trem até o aeroporto. Ou seja, o taxista foi honesto ao cobrar 20Dh, era o preço. Mas como prometi 30, paguei 30Dh.

Indo para a rodoviária (CTM e Supratours) e estação de trem:
Você pode pegar o 8 na praça Jamaa el Fna que vai direto.
Teve um dia que eu peguei o 56 para sair da rodoviária rumo a Jamaa el Fna, mas não sei onde é o ponto final. Só perguntei ao motorista se passava na praça e ele disse que sim. Um passageiro falou que o ponto final é na praça. Porém, a praça é grande e eu não procurei saber onde pára o ônibus.
Para ir a CTM ou Supratour, saindo da Jamaa el Fna, você tem que descer do 8 , um ponto após a estação de trem. A Supratours fica nesse ponto. Para ir a CTM, você tem que atravessar a rua, pois a CTM fica a dois quarteirões no mesmo sentido que segue o ônibus numa rua paralela a estrada que você desceu do ônibus. Há um café na esquina da CTM e umas quitandas em frente.

Quanto ao telefone:
Eu comprei um Chip (SIM card) da Inwi de 20Dh que já vem com 20Dh de carga. Só acho válido esse Chip para ligação local, pois DDI para fixo no Brasil me custou 10Dh/min à noite (~22h). Você compra o chip em qualquer bazar da cidade.
Ah! Quanto as recargas, cada recarga tem uma validade que varia conforme o valor. 20Dh pode ser usado por 7dias. Verifiquem isso para que vocês possam ter um serviço de acordo com as suas necessidades.
Em Marrakech, não se faz ligação a cobrar. Só em alguns hotéis ou nos Correios. Mesmo assim, você tem que pagar uma taxa aos Correios pelo serviço. Melhor comprar o Chip ou cartão do orelhão.
Em todas as ligações até mesmo ligação local, eu tive que usar 00212 + nº do telefone. Achei diferente, mas foi assim que funcionou.

Carmen de los Mártires - Granada - ESP

Jardim em frente ao palácio, uma espécie de "terraço"
O parque granadino, Carmen de los Mártires descobri por um acaso.
Vista a partir do terraço do palácio
Eu ia visitar a Alhambra. E como faltavam 10 minutos para fechar o posto de troca de bilhetes, resolvi passear pela rua de trás. O posto de troca de bilhetes fica fechado de 16 às 16h30, para não sair como uma louca pela rua; fui conhecer o entorno e achei esse ponto.

Palácio
Jardim inglês
O Parque Carmen de los Mártires fica a direita (de quem sobe) da entrada principal de Alhambra, mas o acesso se dá pela rua de trás (calle de Antequeruela Alta).








Lá há jardins de formatos distintos, padrão francês, espanhol e para inglês ver. Vale a pena comparar os estilos nesse espaço que exala século XIX. 



Uma obra na parede do pátio nazari

Jardim espanhol , gruta escavada na parede à esquerda e
palácio à direita

Patio Nazarí 

Detalhes do patio nazarí junto ao palácio
 Depois de uma boa andança subindo e descendo ladeira na região, eu 

achei o lugar ótimo para dar uma descansa na sombra. Eu aproveitei o espaço reservado para comer o lanchinho da mochila e beber uma água. Havia um casal tirando uma sonequinha debaixo da sombra das árvores. O lugar é bem tranquilo, bonito, COM SOMBRA, ao lado de Alhambra e a entrada é GRATUITA.
Bom para fazer também uma caminhada com a família e tirar fotos legais.
Pomar

 Um site com maiores informações do parque, horários de visitação e fotos: http://waste.ideal.es/martires.htm


Um mapa da zona: http://www.granadamap.com/13.htm


Um croquí do lugar pode ser encontrado neste site da província: http://www.granada.org/inet/warboles.nsf/wparques/Carmen%20de%20los%20Martires?Opendocument

Jardim francês

Alhambra - Granada - ESP

Jardins de Alhambra
Jardim de Alhambra
É o ponto turístico mais importante da Província de Granada.
Informações sobre a história do lugar, como comprar os tickets, como chegar, horários e preços estão muito bem explicados no site http://www.alhambra-patronato.es/index.php
Em alta temporada, os bilhetes antecipados acabam e a fila para comprar no dia é imensa.
Para quem já está na Espanha, os bilhetes podem ser adquiridos em caixa eletrônico do banco La Caixa.


Bebendo água no bebedouro ao sair dos
Palácios
Jardim de Alhambra
 O que posso dizer é que  o complexo é imenso, muito bonito e bem cuidado. Dá para ir sozinho ou acompanhado. Confesso que o lugar é bem romântico no inverno. Porque no verão, não é nada romântico em toda Granada. Os termômetros marcam 40ºC na sombra e 44, no sol. Não venta e não tem praia. A última coisa que você vai querer, é andar agarrado. Kkkkk.
Bom ir com roupas e calçados confortáveis. E leve a garrafinha de água para ir recarregando nos bebedouros distribuídos pelo complexo.

Prédio católico na saída dos Jardins,
acho que é um convento
Baños árabes
Na saída dos Jardins de Alhambra em direção aos Palácios e Alcazar, você encontra um jardim bem cuidado de um convento, se não me falha a memória. E também pode visitar um Banho Árabe desativado, aberto a visitação.


Saindo do Banho Árabe, já se vê um dos palácios e as torres de Alhambra. São várias "torres" de onde se pode olhar para a cidade por diversos ângulos.

Um dos palácios de Alhambra

Umas das ruínas em Alhambra
 Há também várias ruínas distribuídas pelo complexo.
Vale a pena visitar Alhambra.
Quanto ao acesso, ao meu ver, a melhor forma é pela Plaza Nueva. Sobe-se a Cuesta Gomérez toda. Você atravessa portais, passa por jardins, uma ladeira que não acaba mais. Todavia, cadeirante etc, pode pegar os ônibus 30 ou 32 que há ponto em frente a entrada principal de Alhambra. Embora as ruas sejam muito inclinadas, as árvores, paisagem em si e os bebedouros públicos amenizam o esforço.
Alcazar de Alhambra

Albaycin - Granada - ESP



 Primeira bateria. Como os moradores da Província tem direito a bilhetes gratuitos para Alhambra. Fui lá garantir os meus. Decidi chegar a local de reservas pelo bairro de Albaycin achando que era mais prático.  Levei meu mapinha para ir ao ponto de resgate de reservas só que é muito difícil não se perder no bairro de Albaycin. Nem todas as ruas têm placas e as casas são todas brancas e arquitetura igual. Além disso, há vários mirantes, um lugar ou outro para tirar uma foto. Chega uma hora que ou você contempla a paisagem ou olha o mapa. Daí, chutei o balde, fui seguindo o vento e usei o mapa só na hora de voltar para casa. O lance é curtir os perdidos e ter a Alhambra como bússola.
Plaza Nueva
 COMO CHEGAR A PLAZA NUEVA, ALHAMBRA, SACROMONTE etc:
Para quem não quiser andar tanto quanto eu. Os ônibus 31/ 32 deixam perto de Alhambra,
Achei a igreja bonita, fotografei
Rio Darro
 O ônibus 35 deixa próximo a Sacromonte. Eu achei dá para ir a pé de Alhambra até a rodoviária, mas como sempre existem sedentários,né!!? Que fazer?!!

Plaza Triunfo na Av. Constituición
Paseo de los Tristes
Eu fui a pé desde "Plaza Triunfo" da Avenida Constuición até Mirante San Nicolas, uns 40 minutos de caminhada com escadarias e ladeiras. Tem que ter coragem e disposição. Ah! Dependerá do clima do dia também,né! Porque sol forte em clima seco , não se pode fazer essas graças.
Enfim, ponto de partida, Praça do Triunfo, muito bonito o espaço. Normalmente, os parques ficam abertos de até 22h. Mas no verão se estende para 01h.
Vista de Alhambra a partir de Albaycin
Albaycin
Chegando na Plaza Nueva, também se encontra a igreja de Santa Ana que fica bem no centro da rua e atrás dela, o rio Darro. Dizem que esse nome é uma derivação de ouro em árabe. Mas até hoje, não encontrei ouro ali infelizmente, pois gosto de dinheiro ! :D 
Teto do banho árabe
Teteria Marrakech
na Carrera del Darro
Seguindo o rio Darro, ou melhor, a Carrera del Darro se dá para contemplar a praça Paseo de los Tristes que durante a primavera, as flores dão um toque especial. Perambulando nessa rua, ainda encontramos um BANHO ÁRABE aberto a visitação, as casa de cuevas, uns restaurantes árabes, cuevas de flamenco. Há um restaurante árabe nessa rua beirando o rio Darro chamado Marrakech, a comida é a preços acessíveis e o proprietário mega-simpático. Sabem agradar aos fregueses, a educação em pessoa. Ainda nos oferecem chapéus para tirarmos fotos. Na verdade, a experiência tem me revelado que os árabes, marroquinos, a África em si, sabem conquistar o cliente.
  
Interior das casas de uma casa no Albaycin
Palácio de Córdoba
Arquivo Municipal
 Indo até o final da Carrera del Darro, já passando pelo Paseo de los Tristes, no final da rua, ao virar a esquerda de avista o Palácio de Córdoba com um jardim muito bonito que merece ser visitado.  Tirei belas fotos lá. Depois de andar tanto num sol de rachar e pronto para subir mais ladeiras. Vale aproveitar a sombra do local e descansar as pernas para a próxima bateria.
  Há vários mirantes, ruas para subir-descer e se perder, bares , sorveterias, tudo para divertir o dia.
Lá é um bom lugar para apreciar a parte árabe e hippie de Granada, além de comprar souvenir a bom preço. O acesso a Alhambra também pode ser feito por essa Plaza Nueva, mas falarei de Alhambra em outro tópico.

Vista da cidade a partir de Albaycin